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PROTEÍNAS VEGETARIANAS

PROTEÍNAS VEGETARIANAS


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Existe uma grande preocupação das pessoas que pretendem se tornar vegetarianas sobre a proteína. A principal dúvida é: Quais são as fontes de proteína vegetal?

As proteínas são nutrientes indispensáveis para a saúde do ser humano pois  participam da renovação celular, reparo de tecidos, função muscular, síntese hormonal e produção de enzimas. 

Entretanto as pessoas costumam superestimar as proteínas em relação à quantidade necessária.

De acordo com a OMS, a quantidade de proteína que o organismo necessita é de 0,8g por kg de peso para os adultos e 1g por kg de peso para as crianças. Por exemplo, um adulto de 70Kg necessita de 56g de proteína diariamente.

A recomendação é que as proteínas forneçam 10 a 12% do valor energético total da dieta. Por exemplo, numa dieta de 2000 kcalorias, apenas 200 deveriam ser fornecidas pelas proteínas.

Mas afinal, onde estão as proteínas de origem vegetal?

Isso é bem mais simples do que muitos imaginam. Na verdade, todos os grãos e sementes são boas fontes de proteína vegetal.

As principais fontes são:

Leguminosas (Feijões, Soja, Lentilha, Ervilha, Grão-de-bico, Fava, Tremoço)

Castanhas (do Pará, de Caju, Amêndoas, Avelãs, Amendoim, Nozes, Pistache)

Sementes (Gergelim, Linhaça, Semente de Girassol, Semente de Abóbora)

Cereais (Arroz, Aveia, Milho, Trigo, Centeio e derivados)

A simples combinação dos Cereais com Feijões ou Castanhas fornece uma proteína completa com todos os aminoácidos essências que são os tijolos que compõem as proteínas.

Arroz com Feijão

Arroz com Castanhas

Milho com Ervilha

Assado com castanhas

Assado com soja

Leite de castanhas com aveia

Existe uma enorme variedade de deliciosas receitas ricas em proteína vegetal. Algumas delas você encontra aqui no nosso site.

As fontes de proteína vegetal não contêm proteínas em excesso, são pobres em gordura, isentas de colesterol e ricas em fibras, aumentando significativamente a longevidade e qualidade de vida.

Consumo de nozes combate o estresse

Esta oleaginosa controla a pressão alta e tem ação anti-inflamatória

Por Minha Vida Publicado em 8/10/2010

Comer regularmente uma porção de nozes pode diminuir o aumento da pressão sanguínea causada pelo estresse, diz um novo estudo feito pelaPennsylvania State University, nos Estados Unidos. De acordo com os cientistas, este benefício se deve a presença de ômega-3, gordura insaturada encontrada nas oleaginosas. O estudo observou 22 adultos saldáveis, mas com elevados níveis de colesterol ruim, o LDL. 

Os participantes foram separados em três grupos, que receberam alimentação diferenciada durante seis semanas. Além disso, as pessoas que participaram da pesquisa foram expostas a situações estressantes duas vezes ao dia, e depois sua pressão sanguínea era medida.  

Os pesquisadores descobriram que o grupo que consumia em média 18 nozes e óleo de nozes todos os dias tinha o nível de pressão arterial até dois pontos mais baixo do que os outros participantes, inclusive em momentos de estresse. 

O coração também agradece

Além disso, os cientistas também descobriram que depois de consumir nozes, os participantes tinham uma dilatação nas artérias e uma reação anti-inflamatória nos vasos sanguíneos, o que pode ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares. A noz é conhecida como uma rica fonte de fibras, antioxidantes, gorduras insaturadas e ômega-3. 

Essas características, segundo os pesquisadores, favorecem a regulação do peso corporal e o equilíbrio das taxas de colesterol sanguíneo. A oleaginosa também oferece boas doses de selênio, considerado um oligoelemento, já que o organismo precisa de pouca quantidade dele para suprir sua necessidade. O mineral é um antioxidante que atua juntamente com a vitamina E.  

Entre as funções desempenhadas pelo selênio, destacam-se a participação na síntese de hormônios tireoidianos e o auxílio a enzimas que dependem dele para terem um bom funcionamento. Em outras palavras, ele é essencial para o controle da produção hormonal e para a saúde dos cabelos, pele e visão. 

Relaxe comendo

A noz sozinha pode não dar conta do recado. Por isso, conheça outros alimentos que combatem o estresse e melhoram a sensação de bem-estar. 

Banana: a fruta é um carboidrato rico no aminoácido triptofano ( cada 100g da banana contém em média 18mg de triptofano). Acontece que este aminoácido é uma substância precursora da serotonina. "Sem serotonina, o organismo fica suscetível a males como depressão, irritabilidade, insônia, ansiedade, mal humor e hiperfagia (aumento exagerado da fome)", explica a nutricionista Lucyanna Kalluf. A serotonina também é considerada como sendo uma substância anorexígena, diminuindo a compulsividade e a fome. 

Mel: o alimento é um carboidrato fonte de triptofano, com ação calmante que induz a uma sensação de bem estar melhorando a função da serotonina no cérebro. O mel tem uma função importante como regenerador da microflora intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no intestino. Sabe-se que mais de 90% da serotonina é produzida no intestino, portanto o mel ajuda a manter a integridade intestinal colaborando com uma melhor regulação neuro-endócrina, com mais serotonina e mais disposição e sensação de prazer. 

Abacate: esta fruta rica em ácido fólico, vitamina B3 ( niacinamida) e potássio. O abacate também tem mais proteína que qualquer outra fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 g. Possui, ainda, quantidades úteis de ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. A niacinamida ( Vitamina B3) tem ação específica sobre o sistema nervoso central, colaborando com a manutenção de hormônios que regulam as substâncias químicas do cérebro e garante efeito relaxante. Esta vitamina tem ação conjunta com o ácido fólico, que atua como coenzima de diversos neurotransmissores do bom humor. Dica: fique atento ao valor calórico da fruta: cada 110 g contém cerca de 200 calorias. 

Chá verde: afasta os riscos do estresse oxidativo, que é a deficiência de substâncias antioxidantes no organismo, trazendo como consequências doenças como a obesidade e até depressão. O chá verde é rico em polifenóis, nutrientes antioxidantes que atacam os radicais livres das células cerebrais, mantendo a sua atividade neuroprotetora, diminuindo a probabilidade de inflamação cerebral e favorecendo sensação de bem-estar.